[Herege] Time 1 - Investida direta

[Koi]

Saindo do posto avançado e seguindo caminho, chegam numa parte ainda mais fria e alta, uma cadeia de montanhas que esconde algumas vilas de cidadãos sobreviventes que mantém suas tradições vivendo no frio. A tecnologia, sim, chegou aqui, pois vocês notam que há uma presença maior de ferrovias e linhas de trem: em um local tão inóspito, a possibilidade de cortar as montanhas para criar transportes alternativos é real e necessária. No entanto, podem ver que os trilhos estão severamente danificados e há marcas de incêndio mesmo na neve. Alguns vagões jazem queimados pelo caminho, destruídos.

Estão novamente em um estabelecimento, mas não um posto avançado de ninjas. É uma central de trens, a estação terminal onde há uma estrutura que abriga vagões velhos depósitos e etc, tudo coberto de neve.

Nesse momento, reunidos ao redor de uma mesa, Kimi explica o plano a Yamiyo, Suijin e Hatsumei:

“Estamos reunidos aqui para eu lhes explicar o plano da missão. Nosso time de operações secretas vinha trabalhando aqui nesse plano, sob minha supervisão, e por isso não fui à Konoha para os exames. Como vocês notaram pelo caminho, a linha férrea principal foi severamente angariada e até chegarmos na primavera e o gelo todo derreter, será bem difícil consertar. É um impasse, pois precisamos ainda levar cargas de metais e outros recursos pelas montanhas, onde caravanas não chegam...”

Ela faz uma pausa, e aponta pela janela, ao alto das montanhas.

“Resta o que costumamos chamar de ferrovia da morte. Eu odeio esse nome, pois ela não envolve morte coisa alguma, só é mais antiga e tem menos tecnologia envolvida, mas serviu-nos muito bem durante anos. Pensando que é nossa última saída, nossa equipe de operações preparou uma armadilha para os inimigos, e aqui que devemos agir...”

Agora aponta num mapa em cima da mesa. Era o desenho das montanhas daquela região, por onde a ferrovia serpenteia e rasga as cadeias de rocha passando por dentro de túneis cobertos de gelo. Nem era preciso dizer que era uma rota perigosa e por isso seu nome.

“Vamos mandar um trem com suposta carga, uma armadilha. Na verdade, será um trem vazio em que iremos apenas nós, o suficiente de homens para fazer o vapor funcionar e uma carga falsa simulando metais, que na verdade terá apenas tecidos e mais nada. Acho que já estão entendendo o plano, sim? O time espalhou por ai que a carga é valiosa, de boca em boca. Esperamos atrair os criminosos com esse engodo e precisamos ao menos capturar um deles, para entender onde eles se escondem e o que planejam. Como não temos sinal se eles tem um quartel general, se estão espalhados ou o paradeiro de Suyen, precisamos de um refém para interrogar. Essa é nossa primeira tarefa, mas há problemas...”

Kimi começa a apontar com o dedo. Começa com um.

“Um, teremos civis conosco. Infelizmente, não podemos em apenas um equipe de 4 pessoas mover um trem a vapor desse calibre, logo, teremos 1 maquinista e 2 estivadores que trabalharão no primeiro vagão com o carvão, para que o trem ande. São homens bondosos e voluntários a esse serviço, já que amam sua cidade e estão sendo afetados pelos crimes. Entretanto, não esperamos que eles lutem, então temos que cuidar que eles não sejam feridos, pois são inocentes. Apesar de não me importar de jogar um genin de um penhasco se necessário ou quebrar sua perna, pessoas comuns devem estar isentas de nossos assuntos enquanto ninjas...”

Dois.

“A ferrovia da morte passa por vários penhascos e um trecho tortuoso dentro das montanhas. É nossa única rota agora, então não podemos deixar que destruam a ferrovia ou causem danos severos. Se o trem descarrilar, todos caímos penhasco abaixo. Se causarmos danos grandes em área, pode ter uma avalanche de neve. Acho que fui bem clara nisso. Esperamos receber um ataque e temos uma carga falsa, temos que emboscar os atacantes e capturar algum, de preferência um que saiba das coisas. Todos os outros podem ser presos ou chutados penhasco abaixo. Temos convicção que haverá um ataque, pois nós preparamos esse engodo muito bem e eles vem atacando transporte de carga. Sendo esse supostamente tão valioso, deve atrair alguém”

E termina sua explanação.

“O trem é grande com cerca de cinquenta metros. Nove vagões e os civis ficam no primeiro, sendo que os outros oito tem carga falsa. Tem ideias considerando suas habilidades ou os inimigos? É bom termos um plano de ação. Sou toda ouvidos, partiremos amanhã assim que o sol raiar (~10 da manhã, pois é inverno e amanhece tarde), o trecho de montanha leva até anoitecer para chegar ao fim. Esse é nosso tempo”

Por fim abre para vocês darem inputs. É o momento de planejarem algo, se quiserem, ou partir direto para a ação no dia seguinte, após uma noite de sono.

"Apenas há algo que precisam saber: eu conheço Suyen, desde criança. Treinamos juntas no mesmo dojô e por isso eu fui escolhida para essa missão, por conhecer parte de suas habilidades. O pai dela era meu mestre na arte da espada. Claro, faz anos, mas ela sempre foi hábil com espadas e conhece o elemento fogo. Não sei o que mais aprendeu a medida que envelheceu, mas ela sempre foi perigosa"

Ela tira uma espada da bainha, que nem haviam notado. Estava por dentro da roupa e bem disfarçada (E a forjadora não usou nenhum sentido especial. Se for passivo, corrigimos isso, mas me avise). É uma bela espada e difere de uma katana, pois é longa e um pouco curvada.

"A história dela é um triste relato da intolerância de nossos clãs e os problemas que isso gera, e não cabem aqui detalhes. O rapaz ali deve saber bem disso, pois sua família também era assim no passado, mas ele estar na sua vila é uma prova que isso mudou. Mudamos, evoluímos, mas alguns rastros do passado ainda ficam em nossa memória. Nosso dever aqui, além de tudo que já tratamos, é limpar esse erro do passado. Por isso solicitamos vossa ajuda"

Comenta, num raro ato de humildade da parte dela. Curva a cabeça e segura a espada, para depois guardar. Yamiyo, que é a referência em taijutsu aqui, entende que isso foi um ato de reverência de alguém que treinou em um dojô tradicional. O fato dela comentar o que comentou isenta totalmente sua primeira percepção que haveria olhares gelados. Na verdade, ela vê o intercâmbio com bons olhos.

"Agora, suas ideias..."

Aos jogadores, podem conversar a vontade e realmente planejar uma abordagem.
É uma missão Rank A e planos fazem parte do pacote. Vou interromper com diálogo das respostas da NPC quando precisarem, mas não há um prazo limite (Só não se alonguem muito sem necessidade).

Podem se conversar até quando se derem por satisfeitos com o planejamento. Como dito, é um trem grande que irá num trecho tortuoso e perigoso. Há o número de vagões e podem se decidir como se distribuir e como proteger os civis.

[Gekko]

Após ouvir tudo aquilo, a pequena esboça um singelo sorriso, que diferem de sua alegria  e hiperatividade comum, é mais como um sorriso compreensivo, de simpatia real e fraternidade. No fim, saber que a capitã frio tinha um coração era algo que a motivou em toda esta história.  

Ao olhar a espada (A habilidade é passiva, mas como eu mesmo não lembrei, finge que só vi agora. Até porque eu preciso ver a arma.) Aprecio seu trabalho, sua curvatura bem alinhada e seus detalhes como quem contempla uma obra de arte. Aquilo era um uma bela peça.

- Então, não tenho um plano em si, mas posso contribuir com minhas habilidades.  Sou uma forjadora mecânica. Além de armas, equipamentos, máquinas e mecanismos em geral são minha especialidade. Se eu tiver uma forja disponível e material para trabalhar, posso concertar a ferrovia... Eu acho. E nisto entra minha segunda habilidade mais notável. -

Ela então retira da bolsa um dos Automato, um dps simples que com um selo de mão liga sua funcionalidade e assume o tamanho de uma criança. Quase a altura da própria Hatsumei. Ele então olha a todos ali, acena pisca a luz nos olhos rapidamente. Daria até pra dizer que está contente.

- Este é mob, um amiguinho que eu mesma criei. Apesar de lembrar um pouco marionetes, na verdade ele é um corpo mecânico com uma célula de chakra central que irradia em canais artificiais que criei, lhe dando mais do que mobilidade, uma parcela idêntica de minha consciência. Em geral, é como um clone das sombras, mas capaz de pensar por si mesmo, agir e combater de forma básica. Poderíamos aperfeiçoar o plano substituindo os civis por eles. Basta me ensinar como pilotar o trem. E como tenho experiência mecânica, isto não vai ser tao difil para mim. -

Ela então dá uma pausa, espera algum comentário da capitã frio ou do time para continuar.

- Também sou habilidosa em fuuinjutsu e elemento fogo. Rank A, para ser mais precisa. Artilharia é comigo, mas deixo a desejar em capacidades de combate físico direto e ilusões. Isto é uma fraqueza minha que espero que possam me ajudar a cobrir nesta missão. Dito isto, talvez preparar o terreno com armadilhas, selamentos ou mesmo projetos de forja que eu possa criar ainda esta noite já que temos algum tempo, poderia nos ajudar bastante a virar a situação. Por fim, não sei se ajuda muito, mas posso preparar uma armadilha de fios no local para ativar na hora do combate. Seja na neve ou no trem, praticamente ocultas. O unico problema é que não tenho fios em tanta quantidade. Então, em todas estas hipóteses, depende de recursos que vocês tenham disponíveis para trabalhar. Ou metal de qualquer tipo que eu mesma derreto e trabalho ele. -

Falou muito? Falou, mas espera que tenha deixado bem claro o que pode ou não fazer e que aqueles ali presentes saibam como melhor utilizar isto. No geral, acha que pode ajudar a concertar a ferrovia depois do combate de amanhã, mas poder preparar uma armadilha com fios ou outro invento, poupar do perigo os civis e ainda melhorar as chances de sucesso da missão já que sabem que mesmo que a ferrovia seja danificada é possivel concertar, pode ajudar a melhorar ainda mais o plano. E aí, bora fechar?

Então, gostaria de analisar a espada só por curiosidade mesmo, além de usar a habilidade abaixo descrita pra causar aquele Tchan na explicação confundindo e surpreendendo eles com quão incrível é meu invento, o que pode "Inspirar" Algum deles a usar alguma destas minhas habilidades, mesmo deixando claro que em um combate tão direto, talvez Hatsumei seja mais uma problema do que uma ajuda. Mas é isto.

PEVs modificados do MOB: tai 5, força 5, resistência 5+2(blindagem)

Spoiler:

[Yamiyo]

Essa habilidade não afeta aliados não-forjadores, falando como criador dela, rs. Ninguém fica confuso.

"Você pode disfarçar estas maquininhas como pessoas com ar de importante? Porque se puder, servem de isca. Se não se importa Kimi-san, prefiro me posicionar perto dos operadores do trem. Meu forte é a posição defensiva e se tomarem conta do trem poderão usá-lo para seus propósitos, ou virarem o jogo colocando eles como reféns. É uma possibilidade de sua aposta alta, então eu garanto que o tiro não vire pela culatra"

"E Suijin... se derem espaço ele atropela quem invadir. Controle de campo é o lance forte dele"

[Gekko]

- Apenas um deles. Os outros, infelizmente não. Mas este que eu consigo ele é bem mais forte que os básicos. Preparei ele com técnicas e equipamentos melhores. Ele é forte, ágil e resistente devido a sua composição e possui uma gama de explosivos, ocultos, sejam tipo fuudas, cola para prender e cloroforme, que aplica um efeito pesado de incapacitar alvos, os fazendo dormir. -

[Touken Shuichi]

— Eu gosto da ideia de substituir os operários por esses seus robozinhos.

Eu acabo por ficar tonto nos primeiro segundos da explicação de Hatsumei (que disse não ter um plano mas na real tinha sim, não entendi muito) porque acaba sendo muita palavra, me deu até sede, mas no fim das contas ela não tinha falado coisa com coisa e dava pra tirar proveito de suas habilidades.

— Mas aí você teria que aprender a comandar um trem em uma noite, acha que rola?

De qualquer maneira, o ponto sobre só conseguir disfarçar um acaba tirando um pouco da graça do negócio, então não me parece que vai funcionar tão bem. De qualquer maneira, quantos menos civis próximos melhor seria, então mesmo sendo só um substituto pra mim já servia de algo. Sobre minhas habilidades de controle de campo citadas por Yamiyo...

— Sim, tenho muitas técnicas de alcance médio pra grande, consigo proteger bem um perímetro. Se eles quiserem ficar presos em um vagão comigo, azar o deles. Além de que...

Eu desvio o olhar para alguma janela, olhando a neve cair. Ah, aquele país com tanta água para todo lado fazia eu me sentir mais vivo do que nunca. Para alguém que desde que nasceu tem afinidade com a água, isso aqui é praticamente um paraíso; Acabo não completando a frase de antes, voltando a olhar para a mesa com as anotações com um pequeno sorriso no rosto.

[Koi]

Hatsumei sente aquela espada, e ela é de boa qualidade. Pode entender que ela é feita por Shiro Tanzou e seu espírito... Bem, esse enche toda sala. É realmente uma obra formidável de forjaria, mesmo sendo apenas uma katana.

"Não temos forja aqui, é inverno, não há como trabalhar com dois metros de neve lá fora"

É o primeiro comentário, bem direto. Depois olha torto para o autômato. Não estava habituada com aquele tipo de coisa. Ela escuta e lhe responde.

"Sua primeira ideia, não funciona. Ninguém aprende a manejar na Ferrovia da morte numa noite. O homem que vai pilotar o trem tem anos de experiência para ser capaz de nos levar em segurança, e confiamos nele. Também não temos ferramentas ou armas aqui, contamos apenas com nós mesmos..."

Depois ela se vira para Yamiyo e Suijin, que completam a fala.

"O maquinista não pode ser trocado, mas os outros dois são estivadores. Eles vão apenas abastecer a forja com carvão continuamente e se revezando, é braçal. Garota, consegue disfarçar seu autômato como humano e ele pode trabalhar sozinho na forja durante o dia todo?"

Ela pergunta. Se todos entenderam, a sugestão seria trocar dois homens por um robô, que não se cansa. Parece uma metáfora de algum filme que ficção científica que todos já viram, mas é o que a ideia de Hatsumei implica. Cabe a ela responder.

[Gekko]

- Dias. Meu melhor automato usa técnicas, não cansa e pode trabalhar por dias carregando quantidades maciças de aço.

Sem forja não teria como trabalhar, mesmo que a neve em si não fosse um problema sem bem trabalhado em cima disto. Mas pilotar o trem seria tão difícil assim? Ela conhecia as máquinas como parte de si. Praticamente poderia se conectar a elas, mas poderia ter a finesse que ele teria para pilotar aquela máquina?

Bem, era melhor não discutir sobre isto, mesmo que achasse que seria capaz de fazer isto. Contudo, o time poderia dar melhores ideias. Eles sabiam o que ela era capaz de fazer, não?

[Koi]

"Certo. Então trocar dois homens por um autômato. O que acham, ajuda você a proteger o maquinista?"

Ela pergunta a Yamiyo, que se ofereceu para ficar no vagão principal.

[Yamiyo]

"Menos gente para se preocupar, mas sem desmerecer a parte humana, eu penso também que podem sabotar ou tomar o controle do maquinário. Daí eu fico de olho para não se tornar o veículo parte dos esquemas deles. Se possível espanco quem tentar" não é uma confiança desmedida, é o que ele tem de fazer. E cada um cuidar de uma área torna a tarefa melhor distribuída.

[Gekko]

- Talvez, tenha uma coisa a mais que possa ser feita. Nunca testei, mas posso testar agora pra ver se é possível. Meu melhor automato serve de armadura. Pode revestir uma pessoa como uma armadura e emprestar suas habilidade. Pra isto eu normalmente não ativo sua consciência, mas, e se eu ativar a consciência e na hora de combate ele revestir o maquinista? Desta forma, o maquinista ficaria dentro dele, seguro, com todas as habilidades defensivas que meu automato possui e ele focado em defesa, fugir da liga de combate e proteger quem está dentro dele. E aí, quem quer ter o prazer de me ajudar neste teste? -

Vou chamar o MOB de Alphonse Elric!

[Yamiyo]

"Errrr não tem muito lugar para fugir em um trem em movimento, senhorita" Yamiyo olha para ela com bastante paciência, porque cada segundo mostra que é meio doida das idéias, ou toma muito café. Bom, se a marionete com outro nome já servir de isca e for quebrada no lugar do maquinista ser acertado, já é lucro "Mas juntar os dois põe um alvo bem grande nele, não acho uma boa idéia. Deixa a sua máquina assustar qualquer invasor, e o maquinista ficar tranquilo e resguardado"

[Gekko]

- Ah... Sim senhor. -

A garota entao suspira, e então se cala. Queria ajudar. Seus mecanismos e habilidades poderiam ser úteis, mas percebeu isto aprecia irritar um pouco os superiores. Talvez eles, de escalão mais elevado, conseguiam ser mais objetivos e manter um foco mais preciso na situação. Se nenhum dele deu uma ideia a mais além do básico, talvez ela estivesse sendo desnecessária neste quesito.

A garota então espera uma decisão deles. Prestar atenção no plano e nas funções, para não dar Xabu na hora.

[Touken Shuichi]

— Então seria melhor eu ficar na área da carga, certo? Vai ser o vagão mais óbvio pra ser invadido, se eles entrarem lá eu consigo dar um jeito.

A ideia de diminuir o número de civis no trem me parecia adequado, porque assim as chances de algum inocente ser pego no caminho da confusão eram menores. De qualquer forma, estou confortável em como o plano está até o momento. Parecia simples e eficiente, do que jeito que gosto.

[Koi]

"Certo, apoio espancamentos"

Ela comenta, com um sorriso de lado. Depois fecha a cara.

"Se você fugir, vai cair penhasco abaixo centenas de metros. Não me parece uma queda agradável"

Depois ela se vira para Suijin, analisando a colocação dele.

"Além de vagão da frente, onde ficará o maquinista, a marionete autômata e Yamiyo-san, há mais oito. O trem no total tem cerca de cinquenta metros e em todos os oito haverá carga falsa. Como queremos causar uma impressão de carga de alto valor, caprichamos na carga falsa. Pode escolher qualquer um dos vagões. Eu ficarei no último, resguardando as costas do trem"

Ela vai falando e desenhando na mesa.

"Garota, se precisar ficar com seu autômato, seu lugar é o vagão 1. Senão, pode escolher algum outro. Teremos que circular por entre os vagões, para garantir a proteção... Mas lembrem-se, faz quase menos trinta graus na fora, e num trem em movimento ainda mais. Temos que nos movimentar com cuidado para o frio não ser um perigo"

E termina suas colocações.

"Algo mais ou podemos nos preparar?"

Pergunta.

[Gekko]

- Posso manter uma distancia razoável dele, se for o caso, fico no vagão 2. Também possuo um conjunto de equipamentos de comunicação, semelhante ao rádios comunicadores de vilas, só que melhores. Podem ser úteis na comunicação de informações de ataques dos inimigos durante a missão. -

- Ah, não sei se serve, mas meus óculos possuem infravermelho e lentes de aumento potentes. Dá pra ver sinais de calor se aproximando na neve, mesmo que ocultos por meios não tradicionais, desde que emitam algum calor. Quanto maior o frio lá fora, maior o contrate. Também, um rifle de repetição para seringas envenenadas. Se alguém tiver, dá pra atingir um alvo a uma boa distancia pela mira dele. Um anestésico, talvez? -

A garota disponibiliza mais alguns de seus equipamentos que na experiência daqueles de elevado escalão, podem ser melhor aproveitados no plano.

[Touken Shuichi]

Compreendi o ponto da capitã sobre os vagões e apenas respondi com um "hai" para demonstrar isso. Eu iria gostar de ficar no vagão central, que aí conseguiria fluir com facilidade para as outras partes. Eu já estava satisfeito com o plano no geral quando a garota Hatsumei parece ter mais apetrechos. Até dou uma risada baixa quando ela começa a falar o que mais tem consigo. Ela é o quê, algum tipo de vendedor secreto de RPG?

— Até consigo produzir vários venenos se tiver os ingredientes, mas não acho que precise... E não curto rifle também. Mas rádio comunicador me parece ótimo, eu na real nem tinha pensado na comunicação durante a emboscada. Gostei.

Comunicação seria essencial, e ainda não tínhamos mesmo abordado essa questão. De qualquer maneira, parece que teríamos como fazer isso, e segundo a rosada com algo ainda melhor que os comunicadores padrões. Fiquei curioso sobre o que usaríamos, não vou mentir, mas mantenho a postura para não bancar o emocionado.

[Koi]

"Não tem como usar um rifle de um trem em movimento, nunca ia acertar... Mas use o infravermelho, será útil, assim como os rádios"

Ela comenta, já irritada com as seguidas ideias infrutíferas.

"Bem, se não tiverem mais nada. Estou me retirando. Os desenhos estão na mesa, se quiserem estudar"

A menos que interrompam, ela se retira para dormir. Aos demais, tem mais uma rodada de conversa.

Assim como os outros time, na próxima rodada todos começam pela manhã.

[Yamiyo]

"É, uma missão bem difícil pelo tipo de terreno" Yamiyo coça o queixo, pensativo "Olha, vamos combinar entre nós uma senha caso usem a técnica da transformação. Eu sugiro ´sushi´...quando nos reencontrarmos no meio da tarefa, digam sushi no meio da frase em alguma colocação, após nos separarmos. Combinado?"

[Gekko]

- Ela sabe que a ideia é atirar em quem entrar no trem, não do lado de fora, né? De qualquer forma aqui estão os comunicadores. Um é auricular e se coloca no ouvido. Ele vai ficar firme e é bem discreto. O outro prende no molar. Liga antes de colocar e tudo que for dito, mesmo um cochicho, os outros houvem. -

Ela então entrega um para cada, guardando o da capitã para repassar as informações para ela. Após isto, se ninguém mais falar nada ela tenta descansar e se preparar para o outro dia que seria bem importante.

[Koi]

Amanhece.



Vocês vão até o trem, que é como o da foto, uma Maria-fumaça movido a vapor de caldeiras alimentadas com carvão. Logo cedo a capitão informa os homens que apenas o maquinista será necessário. Não gostam, mas aceitam.

Estão alguns homens terminando de colocar a carga falsa em todos os oito vagões e vão cobrir tudo com lona. Vocês tem um post de preparação para arrumar tudo antes que o trem parta. Hatsumei pode fazer o que combinou com seu autômato e os demais podem se posicionar.

Agora está no nível do chão, mas notam que a medida que a linha férrea vai avançando ela vai subindo pela montanha, chegando bem alto até onde os olhos podem ver, apoiado no chão. Pelo que puderam ver do mapa, sabem também que há trechos entre colinas, ou seja, de trilhos elevadiços e sobre penhascos.

"Vamos seguir o combinado, as cargas estão no lugar e podemos partir. Não devemos ter nenhum ataque antes de subir a montanha, mas a partir dali, atentos todos. Onde estão os rádios e a marionete autômata?"

Ela pergunta a vocês, mais direcionada a Hatsumei.

[Gekko]

Na manhã seguinte a garota já estava preparada para sua missão. Equipamentos chegados, autômatos preparados e descansada para a missão. Assim que a Capitã Frio pergunta, ela lhe estende o comunicador.

- Aqui. Yamiyo e Suijin já possuem os seus. Este vai no ouvido. É discreto e vai ficar firme. Este, após ligar, coloca ele no dente molar, Até! Tudo que falar, mesmo um cochicho, será compartilhado com os outros. O mesmo você pode ouvir de nós.

Ela então retira um pergaminho da bolsa e revela para a Capitã, mas apenas isto.

- Mob está aqui. Acho melhor de-selar ele no vagão. Não sabemos de de alguma forma eles podem nos ver daqui. Aye, talvez seja bom guardar está surpresa, não acha? Ficarei no segundo vagão pois não terei contato imediato com MOB, mas como é uma fração da minha consciência, sabe exatamente o plano, a missão e pode auxiliar em praticamente tudo que eu mesma faria, então sem problemas. -

E com isto está pronta para agir. Prepara suas manoplas nos punhos, os óculos sobre a cabeça para uso na missão e seu  equipamento de braço de dispara senbons envenenadas.

[Yamiyo]

"Que arcaico. Konoha já usa eletricidade* nas suas locomotivas, esse negócio faz muita fumaça" comenta o econômico e ecologicamente sensato Yamiyo para Suijin, se o aspecto da economia e o ecológico fosse importante no RPG mas não é esse o foco.

Yamiyo dá uma espiada com ar causal, fingindo estar relaxado, nos trabalhadores abastecendo o trem ou assumindo suas funções. Sabe, caso tenha sorte e pesque algum elemento fora do lugar, infiltrado.

*O Trem do Trovão, mostrado após a série clássica, em uma novel dez anos depois e depois reintroduzida em Boruto anos a seguir.

https://naruto.fandom.com/wiki/Thunder_Rail

[Touken Shuichi]

— Não é bem o que eu esperava de um do Cinco Grandes Países, mas pelo menos tem um conceitinho, né, melhor que nada.

Eu gosto dessa vibe mais old que Kirigakure está mostrando ter, embora isso também faça considerar o quão atrasados eles estão tecnologicamente. De qualquer maneira, eu subo em um vagão com um salto bem ninja e faço uma inspeção no olhometro mesmo para ver se está tudo no seu lugar. Ando por cima de vagão por vagão enquanto eles fazem o abastecimento da carga, e quando terminam eu acabo optando por começar a viagem no vagão que for mais central. Pela lógica seria o mais adequado para chegar rapidamente em qualquer uma das partes do trem em caso de emergência.

— Isso tá funcionando? — com o comunicador devidamente ativado como Hatsumei ensinou, eu tento checa se ele está realmente ok ou fiz alguma de errado. De qualquer maneira, estava pronto.

[Gekko]

- Oi, oi? Aye Suijin, algum problema? -

Responde a garota, se alocando no segundo vagão. Assim que entra, se prepara para liberar seu automato para agir, já que depende dele a utilidade de fornecer energia para ontem funcionar.

Lembrando que todos podem ouvir todos nós comunicadores.

[Koi]

Yamiyo está certo, por isso essa Ferrovia da morte foi aposentada. O País da Água também tem trens elétricos, mas essa linha foi destruída e restou apenas essa, antiga, como vazão na emergência (o que foi dito no começo da aventura).

Tudo está em paz e nada suspeito. No devido tempo, o trem parte.

Kimi assume a posição e está de pé, no alto do último vagão (#9). Depois que ele acelera, ela desce e fica pela porta do lado de fora, nas grades que possuía perto da escada externa, que dava no teto (Como uma pequena área externa para se subir). Ela vigia as costas do trem e não parece se importar com o frio ou a neve.

Os demais, assumam suas posições. Hatsumei tem de preparar o autômato e postar todos os seus recursos técnicos, para que funcione. Já tem uma carga de carvão, mas logo terá que se re-abastecer. Suijin pode escolher um vagão onde ficar, livre.

Yamiyo, declarou que vai no primeiro vagão, com o maquinista. Ele é um homem adulto de meia idade, com um bigode estiloso e semi-congelado nas pontas. A água congelada forma até uma espículas na ponta do bigode, como estalactites.



"Aye, senhor. Obrigado pela segurança, confio no trabalho de vocês. Esperamos fazer uma viagem segura, pois eu cresci nessas montanhas e meu ofício de família se trata delas, Aye! Meu nome é Matsumoto! Me disseram que os estivadores foram dispensados, você que abastecerá a fornalha, senhor?"

Ele se apresenta, e está sentado no vagão da frente, mexendo nas máquinas e colocando o trem para funcionar. Não demonstra sinais de tensão. Exceto por Yamiyo e Kimi, quem ficar para fora do trem com ele em movimento sente muito vento e muito frio. É realmente congelante a temperatura do lado de fora e o vento parece cortar a pele. Não é possível ver direito, também, por conta da nevasca. Estão subindo as montanhas. A Yuki ignora tudo e parece estar bem confortável com o frio lá fora.

Estão subindo as montanhas, façam suas ações.  

Situação:

Kimi - Vagão #9
Yamiyo - Vagão #1
Hatsumei - Vagão #2
Suijin - ?

[Conteúdo patrocinado]